O salário mínimo para 2025 foi fixado em R$ 1.518, representando um aumento de R$ 106 em relação ao valor de 2024, que era de R$ 1.412. O reajuste de 7,5% foi estabelecido pelo governo Lula (PT) e entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025.
O salário mínimo é a base de remuneração para trabalhadores brasileiros, conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para uma jornada de 44 horas semanais. Além de impactar diretamente os trabalhadores formais, o valor também serve como referência para reajustes no funcionalismo público, aposentadorias e benefícios sociais, como o Bolsa Família.
Para quem ganha um salário mínimo, o desconto do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) não se aplica, mas há a incidência de 7,5% de contribuição ao INSS. Com isso, o desconto mensal é de R$ 113, 85, resultando em um salário líquido de R$ 1.404,15, caso não haja outros descontos.
O reajuste do salário mínimo segue a política de valorização estabelecida pela Lei nº 14.663/23, que considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o crescimento do PIB de dois anos anteriores, limitado a 2,5%. “Há uma política para repor perdas inflacionárias e aumentar efetivamente o valor do salário mínimo”, detalha Mannrich. Em caso de PIB negativo, o reajuste é feito apenas com base na inflação.
Em 2024, o salário mínimo era de R$ 1.412, um aumento de 6,12%. Desde 2020, o piso nacional tem apresentado reajustes anuais, seguindo a política de valorização. O valor de 2025 mantém a tendência de crescimento, embora ainda distante do salário mínimo ideal calculado pelo Dieese, que considera necessidades básicas como moradia, alimentação e saúde.
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