O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira, 28, que o Pix Automático será liberado para todo o mercado no dia 16 de junho. O lançamento oficial da funcionalidade ocorrerá no dia 4 de junho, durante o evento “Conexão Pix”, em São Paulo, com a presença do presidente do BC, Gabriel Galípolo, e outros executivos da instituição.

O evento reunirá representantes de empresas recebedoras, prestadoras de serviços de pagamento e desenvolvedores de soluções de integração. A programação incluirá debates sobre temas como:

Como o Pix Automático pode ajudar o seu negócio

Como receber com Pix Automático

Sessão de Demonstração: Soluções para recebimento com Pix Automático

Por dentro do Pix Automático – A revolução dos pagamentos recorrentes

O que é o Pix Automático?

Anunciado em 2023, o Pix Automático é uma nova funcionalidade voltada para pagamentos recorrentes, permitindo que os usuários autorizem débitos automáticos de forma segura, sem necessidade de autenticação em cada transação. A autorização é feita uma única vez, pelo celular ou computador, em ambiente protegido.

A funcionalidade poderá ser usada por empresas de diversos setores, como:

Concessionárias de serviços públicos

Escolas e faculdades

Academias

Condomínios e clubes sociais

Planos de saúde

Serviços de streaming e portais de notícias

Clubes por assinatura

Instituições financeiras

De acordo com o BC, o Pix Automático promete aumentar a eficiência dos pagamentos, reduzir custos de cobrança e diminuir a inadimplência. Um dos diferenciais é que ele dispensa convênios bilaterais, como os exigidos no débito em conta tradicional, utilizando a infraestrutura já existente do Pix.

Instituições que saíram na frente

Alguns bancos já começaram a oferecer a funcionalidade antes do lançamento oficial. O Itaú, por exemplo, disponibilizou o Pix Automático no início do ano e relatou um aumento de até 30% na adimplência dos pagamentos recorrentes

O Banco do Brasil também se antecipou e começa a oferecer o serviço nesta quinta-feira, 29 de maio, tanto para clientes pessoa física (como pagadores) quanto para pessoa jurídica (como recebedores).

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