prefeito eleito de Paulistana, Osvaldo Mamédio da Costa, apresentou uma denúncia formal ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) contra o atual prefeito, Joaquim Júlio Coelho.
Osvaldo denunciou o atual gestor de atrasar o pagamento de salários dos servidores municipais por perseguição política. De acordo com a denúncia, Joaquim da Farmácia, como é conhecido o atual prefeito, não está pagando o salário de alguns servidores pelo simples fato destes terem declarado apoio político ao então candidato a prefeito, Osvaldo, no período eleitoral. A prática, inclusive, já foi objeto de uma Representação Eleitoral ajuizada pelo Ministério Público da 38ª Zona Eleitoral do Piauí.
A Justiça de Paulistana determinou o pagamento das remunerações de todos os servidores públicos municipais que estão em atraso, no entanto, segundo denúncia, o prefeito Joaquim da Farmácia descumpriu e não está fazendo o pagamento dos servidores por retaliação política.
Na tentativa de receber os salários, um grupo de servidores procurou o atual prefeito. Através da primeira-dama, chegou a ser agendada uma reunião para o dia seguinte, 22 de novembro. Joaquim da Farmácia, no entanto, não compareceu e também não justificou a ausência. O secretário municipal de Finanças informou que não tinha como realizar o pagamento por falta de recursos, e que os recursos estão sendo destinados para o pagamento de fornecedores. No mesmo dia, um grupo de servidores de Paulistana registrou um Boletim de Ocorrência da Delegacia de Polícia Civil de Paulistana.
Além disso, a denúncia menciona que o atual prefeito, após perder a reeleição, descumpriu a lei ao rescindir os contratos dos servidores de natureza temporária do município de Paulistana, e que o Portal da Transparência de Paulistana está sem qualquer informação desde julho de 2024, o que dificulta a fiscalização e o acompanhamento por parte da população.O prefeito eleito, Osvaldo da Abelha Branca, pediu ao Tribunal de Contas a concessão de medida cautelar determinando o bloqueio das contas do município de Paulistana, até que o pagamento dos servidores seja devidamente realizado, e aplicação de multa de 15.000 UFR-PI ao atual gestor. Informações do portal Cidades na Net
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